Febre de Lassa Doença hemorrágica que causa sérios danos a diversos órgão
Você vai aprender o que é esse vírus, por que é perigoso, como ele circula entre roedores e pessoas, quais são os sinais de alerta e como se prevenir. A expressão-chave “Febre de Lassa Doença hemorrágica que causa sérios danos a diversos órgão” aparece ao longo do texto para melhorar a referência ao tema.
Principais lições
- A principal fonte é o rato Mastomys: suas fezes e urina podem contaminar alimentos e casas.
- Transmissão: por contato com excreta de roedores (zoonótica) ou por contato direto com sangue e fluidos de pessoa infectada.
- Sintomas iniciais: febre, dor de cabeça, dor de garganta e fraqueza. Em casos graves, há hemorragia e falência de órgãos.
- Procure atendimento médico rápido se houver febre alta, fraqueza intensa ou sangramento.
- Prevenção em casa e biossegurança em serviços de saúde reduzem muito o risco.
O que é o vírus Lassa e por que ele é perigoso
O vírus Lassa causa a Febre de Lassa Doença hemorrágica que causa sérios danos a diversos órgão. Inicialmente pode parecer outras doenças febris, como manifestações de chikungunya (febre, dor de cabeça, dor de garganta), mas em algumas pessoas progride para sangramentos, choque e falência múltipla de órgãos. O rápido reconhecimento e tratamento aumentam muito as chances de sobrevivência.
Para uma visão técnica e consolidada sobre o agente e a gravidade da doença, consulte a Ficha técnica sobre febre de Lassa da Organização Mundial da Saúde.
Quem são os roedores Mastomys e por que são o reservatório
Os Mastomys (rato multimammate) vivem próximos a habitações, armazéns e mercados. Eles se reproduzem rápido e deixam fezes e urina onde circulam alimentos e utensílios, criando risco de contaminação.
Informações detalhadas sobre o papel do Mastomys como reservatório e aspectos ecológicos podem ser consultadas na revisão disponível sobre Reservatório e ecologia do Mastomys.
Onde aparecem e sinais:
- Despensas, sacos de grãos, forros e cantos escuros.
- Fezes pequenas e escuras, marcas de roedura, ruídos à noite.
Como reduzir presença:
- Guardar alimentos em recipientes fechados; vedar frestas; manter lixo fechado; limpar com luvas e desinfetante.
- Organizar mutirões e ações comunitárias com materiais divulgados no blog para fortalecer campanhas locais de controle.
Como você pega Febre de Lassa Doença hemorrágica que causa sérios danos a diversos órgão
A transmissão ocorre por duas rotas principais:
- Zoonótica — contato com urina/fezes de Mastomys (inalação de poeira contaminada, ingestão ou contato direto).
- Pessoa a pessoa — contato direto com sangue ou fluidos corporais de doentes (cuidado no parto, procedimentos de saúde, cuidados domiciliares sem proteção).
Para recomendações práticas sobre rotas de transmissão e medidas de prevenção, veja a publicação do Transmissão e prevenção segundo CDC.
Abaixo um gráfico simples (HTML/SVG) que ilustra a participação estimada das rotas de transmissão para fins informativos:
Zoonótica
Pessoa-pessoa
80%
20%
(Valores ilustrativos: a zoonose é a rota mais comum em surtos endêmicos.)
Cuidados práticos imediatos:
- Não toque fezes ou urina; use luvas e máscara para limpeza.
- Não compartilhe agulhas; evite contato direto com sangue e fluidos.
- Ao ver roedores, vedar pontos de acesso e guardar alimentos.
Como reconhecer os primeiros sintomas
A Febre de Lassa Doença hemorrágica que causa sérios danos a diversos órgão começa frequentemente com:
- Febre alta
- Dor de cabeça intensa
- Dor de garganta e dor no corpo
- Fraqueza e perda de apetite
Para uma síntese em português dos sinais iniciais, veja o Resumo em português sobre sintomas iniciais.
Sintomas que podem surgir depois:
- Vômito, dor abdominal, diarreia (podem causar desidratação)
- Em casos graves: sangramentos (gengivas, vômito com sangue, fezes escuras), dificuldade respiratória — sintomas respiratórios podem lembrar quadros de pneumonia ou agravar condições pré-existentes como bronquite e asma.
Tabela rápida de ação
Sintoma principal | O que fazer |
---|---|
Febre alta | Meça temperatura; procure avaliação |
Fraqueza intensa | Fique em repouso; peça ajuda médica |
Sangramento visível | Procure urgência imediatamente |
ATENÇÃO: febre persistente, fraqueza marcada ou qualquer sangramento são sinais de emergência.
Hemorragia e sinais de falência de órgãos
Sinais de hemorragia:
- Sangue nas gengivas, nariz, fezes ou vômito.
- Palidez intensa, pulso rápido, pele fria.
Sinais de falência orgânica:
- Confusão mental, sonolência incomum.
- Respiração difícil; pouca ou nenhuma urina.
- Icterícia (pele/olhos amarelados), dor torácica, desmaios.
Algumas manifestações mucocutâneas graves em outras doenças, como a síndrome de Stevens-Johnson, ilustram a importância de procurar atendimento rápido ao notar alterações na pele ou mucosas.
O que fazer:
- Mantenha a pessoa deitada e calma.
- Controle sangramentos visíveis com compressão direta.
- Não administre medicamentos que afinem o sangue sem orientação.
- Leve ao hospital imediatamente.
Diagnóstico e vigilância epidemiológica
Para confirmar a Febre de Lassa Doença hemorrágica que causa sérios danos a diversos órgão, os principais testes são:
- PCR: detecta material genético do vírus — melhor nos primeiros dias.
- Sorologia (IgM/IgG): identifica resposta imune em fases posteriores.
Detalhes técnicos sobre métodos diagnósticos e orientações clínicas podem ser consultados na página do Diagnóstico e tratamento segundo NIAID.
Como colaborar com a vigilância:
- Relate casos suspeitos ao serviço de saúde com nome, endereço, sintomas e contatos.
- Isole a pessoa até orientação; não esconda casos — informação salva vidas.
- Procure materiais e orientações adicionais no nosso blog e informe-se com as equipes locais.
Tratamento: ribavirina e suporte médico
O tratamento é hospitalar e inclui:
- Antiviral: ribavirina — funciona melhor quando iniciado cedo (ideal nas primeiras 48 horas).
- Suporte intensivo: fluidos IV, controle de sangramentos, transfusões, oxigênio, diálise quando necessário.
- Monitoramento contínuo de fígado, rins e coração.
Começar o tratamento cedo aumenta muito as chances de recuperação. Em caso de dúvida sobre onde buscar atendimento, entre em contato com o serviço de saúde local através da nossa página de contato.
Prevenção em casa e na comunidade
Medidas domésticas:
- Guardar alimentos em recipientes herméticos.
- Vedação de frestas e buracos (telas, massa, metal).
- Descarte adequado do lixo; evitar acúmulo de entulho.
- Limpar áreas contaminadas usando proteção (luvas, máscara) e desinfetante.
Ações comunitárias:
- Mutirões de limpeza e pontos de coleta com tampas.
- Campanhas educativas sobre armazenamento de alimentos e controle de roedores.
- Intervenções coordenadas de controle de roedores quando necessário.
Se usar iscas/rodenticidas, proteja crianças e animais e siga orientações locais.
Biossegurança em serviços de saúde
Quem cuida de pacientes deve usar EPI completo: máscara N95 (ou equivalente), luvas, avental impermeável e proteção ocular.
Procedimentos:
- Coleta de amostras com EPI; recipientes rotulados e transporte seguro.
- Isolamento do paciente em quarto adequado; registro de entradas e saídas.
- Descarte de resíduos conforme normas; limpeza e desinfecção com hipoclorito 0,1% ou protocolo local.
Treinamento e vigilância ocupacional são essenciais para proteger profissionais e familiares.
Grupos mais vulneráveis e resposta pública
Grupos de maior risco:
- Gestantes — doença pode ser mais grave para mãe e bebê.
- Profissionais de saúde — exposição a sangue e fluidos.
- Pessoas com contato frequente com roedores (armazéns, mercados, áreas rurais) e indivíduos com doenças respiratórias crônicas, como DPOC, que podem ter pior prognóstico.
Resposta pública eficiente envolve vigilância, campanhas de controle de roedores, protocolos de controle de infecção e educação comunitária.
Conclusão
A Febre de Lassa Doença hemorrágica que causa sérios danos a diversos órgão é uma infecção potencialmente grave, transmitida principalmente por roedores Mastomys ou por contato com sangue e fluidos de pessoas infectadas. Reconhecimento precoce, relato à vigilância, tratamento com ribavirina quando indicado e medidas de prevenção em casa e na comunidade são fundamentais para reduzir mortes e surtos. Se suspeitar, procure serviço de saúde imediatamente.
Perguntas frequentes
- O que é Febre de Lassa?
É uma doença causada pelo vírus Lassa. A Febre de Lassa Doença hemorrágica que causa sérios danos a diversos órgão pode variar de leve a grave.
- Como se pega?
Por contato com urina/fezes de roedores Mastomys ou por contato direto com sangue e fluidos de um doente.
- Quais os sintomas mais comuns?
Febre, dor de cabeça, dor de garganta, fraqueza, vômito; em casos graves, sangramentos e falência de órgãos.
- Existe tratamento?
Sim: ribavirina e suporte médico. Quanto mais cedo iniciado, melhor o prognóstico.
- Há vacina?
Ainda não há vacina amplamente disponível. A prevenção baseia-se em controle de roedores, higiene e biossegurança.
- O que fazer se eu estiver doente?
Procure atendimento médico imediatamente e informe possível contato com roedores ou pessoas doentes.
Para mais informações e materiais, consulte o serviço de saúde local ou fontes oficiais. Se precisar de informações institucionais ou políticas do site, acesse nossa página Sobre Nós, a seção de avaliações legais e nossa política de privacidade. Para contato direto, use a página de contato.